A autora Gloria Perez usou o Instagram, na madrugada desta quarta (28), para relembrar o dia da morte da filha, Daniella Perez, assassinada no dia 28 de dezembro de 1992 por Guilherme de Pádua – que morreu em novembro, aos 53 anos, de um infarto fulminante – e a então mulher dele, Paula Thomaz.
A autora Gloria Perez usou o Instagram, na madrugada desta quarta (28), para relembrar o dia da morte da filha, Daniella Perez, assassinada no dia 28 de dezembro de 1992 por Guilherme de Pádua – que morreu em novembro, aos 53 anos, de um infarto fulminante – e a então mulher dele, Paula Thomaz.
Em julho, estreou na HBO Max Pacto Brutal, série documental que trata do crime que chocou o Brasil. Na época, Gloria afirmou que o intervalo de 30 anos que distanciam o fatídico dia do crime para o momento atual não aliviam em nada a dor da perda da filha.
“O tempo não apaga nada. Pelo contrário. À medida que os anos passam, à medida que o mundo se transforma, essa ausência se sublinha cada vez mais”, diz Gloria em entrevista à coluna de Mônica Bergamo do jornal Folha de S.Paulo.
Na produção, a participação da autora se dá por meio de um longo depoimento, que funciona como uma linha condutora dos cinco episódios da produção, que será disponibilizada pela a HBO Max na quinta-feira (21). “Eles [profissonais da equipe] realmente foram muito atenciosos e fizeram uma proposta que foi o que eu sempre quis: contar a verdade, contar o que está nos autos do processo”, diz Gloria.
Daniella Perez era uma atriz que estava em ascensão na carreira e foi morta com 18 perfurações no corpo, a maioria concentrada na região do coração. Guilherme de Pádua, com quem chegou a forrmar par romântico com Daniella na novela De Corpo e Alma (Globo, 1992), e a mulher dele, Paula Thomaz, foram os responsáveis pelo crime e não foram chamados para a produção. “Para que entrevistar agora? Para dar palco para psicopata? O que eles têm para dizer a mais do que já foi dito? Se eles tivessem alguma coisa a dizer depois do resultado do júri, eles teriam processado o Estado ou pediriam um novo julgamento. Pediram? Claro que não. Saiu barato à beça para eles”, afirma.
Gloria destaca que Pádua teve, durante anos, amplo espaço na imprensa para contar “todas as versões possíveis e imagináveis” do que aconteceu. “Não é justo que ela tenha sido assassinada da maneira brutal que foi e ainda tenha sido descrita através das palavras de um assassino como uma pessoa louca, fora de si”, diz. Em outro momento, ele chegou a afirmar que teve um caso com Daniella, o que nunca foi comprovado. Na época, ela era casada com o ator Raul Gazolla