O deputado estadual eleito, Saullo Vianna (PPS), deixou o Centro de Detenção Provisória Masculino 2 (CDPM 2), na BR-174 após ficar preso temporariamente, acusado de crime eleitoral. Saullo é parte de um inquérito policial que investiga uma suposta tentativa de fraude eleitoral do Amazonas.
O empresário foi o nono candidato a deputado estadual mais votado do pleito de 2018. Ele e seus assessores mais próximos teriam sido flagrados em conversas com um funcionário do Tribubal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), que supostamente, venderia informações privilegiadas para o então candidato.
Fraude não é descartada
Fontes ligadas ao M2 News informaram que não está descartada uma fraude eleitoral nas eleições de 2018. O esquema que teria beneficiado Saullo Viana, envolveria um membro do TRE-AM e servidores responsáveis pela transmissão de votos das urnas de municípios distantes para Manaus. “Os cartões/pen drives eram trocados nesse momentoe#39;e#39;, revelou a fonte.
A fraude teria sido informada às autoridades po ex-candidato a deputado federal, que foi procurado pelo responsável em montar o esquema. Ainda segundo uma fonte ouvida pelo M2 News o caso corre em segredo de justiça e conta, inclusive, com o monitamento de Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e da Diretoria Nacional da Polícia da Federal.
Desdobramentos podem mudar eleição
Se comprovada uma e#39;e#39;possível” fraude no envio dos votos para o TRE-AM, no dia do primeiro turno das eleições 2018 (07/10), não estaria descartada a possibilidade de um e#39;e#39;terceiro turnoe#39;e#39; ou uma nova eleição no Amazonas, uma vez que o pleito fica sob suspeita. É por esse motivo que membros do TSE acompanham quase que 24h os desdobramentos das investigações encabeçadas pela Polícia Federal do Amazonas e o Ministério Público Eleitoral.
Diplomação
A diplomação de todos os candidatos eleitos ocorrerá no dia 17 de dezembro, no Auditório do Tribunal de Contas do Estado, às 16h. Segundo juristas, não há ainda, empecilhos para que Saullo Viana não seja diplomado. Até o momento, nem o deputado eleito ou sua assessoria se pronunciaram sobre sua prisão e acusações.
