28.3 C
Manaus
InícioGeralArara-canindé e jabuti-tinga serão reintroduzidos no Parque da Tijuca

Arara-canindé e jabuti-tinga serão reintroduzidos no Parque da Tijuca

Publicado em

 

A arara-canindé (Ara ararauna) e o jabuti-tinga (Chelonoides denticulada), também conhecido como jabuti-amarelo, serão reintroduzidos no Parque Nacional da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro, no ano que vem. Essa será mais uma etapa do projeto Refauna Tijuca, feito em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que busca recolocar espécies que já foram nativas da floresta carioca, mas que desapareceram do local.

O projeto começou em 2010, com a reintrodução de cutias (Dasyprocta leporina). Em 2014, começou a reintrodução de macacos bugios (Alouatta guariba).

A previsão em 2019 é reintroduzir no parque 60 jabutis e 20 araras. As araras-canindé, aliás, desapareceram da floresta da Tijuca há mais de 200 anos e atualmente não existem exemplares da espécie na natureza no estado do Rio de Janeiro.

Parte dos espécimes usados no projeto será doada pelo Jardim Zoológico do Rio de Janeiro. A outra parte vem de apreensões de animais silvestres, cuja venda só é permitida sob autorização das autoridades ambientais.

A Floresta da Tijuca foi devastada ao longo dos séculos 17 e 18 para a extração de madeira e plantações, principalmente de café. Como seu desmatamento provocou problemas no abastecimento de água na cidade, uma vez que a floresta abriga importantes mananciais, o imperador Pedro II desapropriou as fazendas e determinou o reflorestamento do maciço da Tijuca.

Ao longo dos anos, desapareceram da Floresta da Tijuca espécies como a onça-pintada, a anta, o muriqui, a jaguatirica, o porco-do-mato e o mico-leão-dourado.

Além de promover a volta dos animais à floresta, o projeto é importante para manter o ecossistema do parque. “Muitas espécies se extinguiram localmente no processo de destruição e recuperação dessa floresta. Apesar de estruturalmente parecer uma floresta saudável, temos o que se chama de uma floresta vazia, onde a falta de animais importantes para a dispersão de sementes pode condenar muitas espécies vegetais ao desaparecimento a médio e longo prazo”, afirma o chefe do Parque Nacional da Tijuca, Ernesto Viveiros de Castro.

 

Notícias recentes

Homem é preso por abuso sexual contra sobrinho em tonantins, no Amazonas

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 54ª Delegacia Interativa de Polícia...

Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,12 para distribuidoras

A Petrobras anuncia que reduzirá, a partir desta sexta-feira (18), em R$ 0,12 por...

Abril Indígena Valer: Duhigó, Paulo Desana e Ytanajé Cardoso são os convidados da Roda de Conversa, neste sábado (19)

Para marcar o Dia dos Povos Originários, a editora Valer traz para a Roda...

Wilson Lima anuncia reajuste de 9,41% para servidores da Segurança Pública do Estado

O governador Wilson Lima anunciou, nesta quarta-feira (16/04), o reajuste salarial de 9,41%, somando...

leia mais

Homem é preso por abuso sexual contra sobrinho em tonantins, no Amazonas

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 54ª Delegacia Interativa de Polícia...

Petrobras reduz preço do diesel em R$ 0,12 para distribuidoras

A Petrobras anuncia que reduzirá, a partir desta sexta-feira (18), em R$ 0,12 por...

Abril Indígena Valer: Duhigó, Paulo Desana e Ytanajé Cardoso são os convidados da Roda de Conversa, neste sábado (19)

Para marcar o Dia dos Povos Originários, a editora Valer traz para a Roda...