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​Amazonino: distribuidora de Energia é que deve R$ 1,7 bilhão ao Estado

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O ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), rebateu nessa  nesta quinta-feira (03/01) as declarações do Governador Wilson Lima (PSC), que afirmou na última quarta-feira (02/01) ter recebido o Estado do Amazonas com rombo bilionário e com contas básicas como as de energia elétrica atrasadas.

Em comunicado distribuído por sua assessoria, Amazonino diz rebater  de forma “polida e respeitosa”, e que é compreensível que o seu sucessor recém-empossado, Wilson Lima, ainda não conheça todos os números do Estado e por isso divulgue informações absolutamente equivocadas. Segundo Amazonino, ao declarar, em tom de denúncia, que o Estado não paga as contas de energia elétrica, Wilson não saiba  que a empresa distribuidora deve R$ 1,7 bilhão em impostos para o Estado.

“Nós pagamos a tarifa de energia até descobrirmos uma dívida de R$ 1,7 bilhão em ICMS da empresa. Paramos de pagar e oficializamos essa dívida da concessionária para com o Estado que já foi devidamente reconhecida pelo Conselho de Recursos Fiscais e ajuizada. Portanto, aptos para depósitos judiciais ou para efetuar encontro de contas. Ou seja, o valor que o Estado teria que pagar  é infinitamente menor que o débito da distribuidora com o Estado”, detalhou Amazonino.

O ex-governador disse ainda que Wilson Lima se equivoca ao confundir “rombo” com projeção orçamentária. 

Sobre a informação divulgada pelo novo governador de que recebeu o Estado com um “rombo” de 2,3 bilhões, Amazonino disse que é mais um equívoco, porque os dados revelados não levam em consideração a projeção do crescimento da arrecadação. “Quando recebemos o Estado o orçamento para 2018 era de R$ 15,3 bilhões, mas ao final realizamos 17,6 bilhões. “Superamos a receita projetada em 2,3 bilhões graças a um grande esforço fiscal, aumentando a receita, combatendo a corrupção, a sonegação e eliminando desvios”, disse. 

Agora, o orçamento aprovado pela Aleam para 2019 é de R$ 17,2 bilhões, menor que o realizado por nós em 2018. Esse valor não leva em consideração a projeção de crescimento de receita. “O governador empossado tem que seguir os nossos passos e fazer uma política fiscal austera, buscando o crescimento de arrecadação e controle dos gastos. Nós fizemos um governo que administrou com muita responsabilidade as financas e por isso que nos 15 meses não houve déficit público. Ao contrário, houve reconhecimento nacional pela ótima saúde financeira do Estado. E ainda realizamos o maior pacote de investimento em infraestrutura na capital e interior, sem contrair dívidas e gastando apenas o arrecadávamos”, disse. 

O que Wilson Lima está fazendo, segundo Amazonino, é confundir despesas futuras com rombo, sem projetar o crescimento da receita. “Não projetar receita é um Equívoco elementar de contabilidade é uma agressão descabida ao meu governo”, disse. 

Na área de saúde, Amazonino lembra que assumiu o Governo com um déficit de R$ 1,2 bilhão e o reduziu para pouco mais de 500 milhões. “Os outros 600 milhões apontados no relatório do novo governo são na verdade dívidas não reconhecidas pela administração de Amazonino e que foram contraídas pelos seus antecessores, muitas delas envolvem empresas relacionadas na operação Maus Caminhos da Polícia Federal que desmontou esquema milionário de desvio de recursos na saúde pública.

 O ex-governador lembrou que o Tesouro Nacional reconheceu a boa saúde financeira do Estado do Amazonas,  classificado como o quarto melhor do País em controle de gastos. O que significa que Wilson Lima foi um dos seis governadores que receberam os Estados com as finanças sob controle e equilibradas. “Terminamos o ano com o privilégio de ser um dos poucos Estado com o pessoal pago, inclusive com reajustes salariais e o 13º salário, dentro do exercício. “E isso é bom para quem está assumindo o Estado agora”, disse, lembrando que o Amazonas foi um dos poucos Estados que registrou crescimento econômico no ano passado: 6,4%.

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