Argentina e França decidem neste domingo, às 12h (de Brasília), o título da Copa do Mundo do Catar. A partida no estádio Lusail será transmitida ao vivo.
Apenas uma das seleções sairá de campo tricampeã mundial de futebol. Campeã em 1998 e 2018, a França quer consolidar a geração mais vitoriosa da sua história conquistando o segundo título seguida, feito que ninguém consegue desde as vitórias do Brasil em 1958 e 1962.
Do outro lado está uma Argentina que busca encerrar um jejum de 36 anos sem levantar o troféu mais cobiçado do futebol, já conquistado em 1978 e 1986. Além disso, quer coroar a última partida de Copa do Mundo do craque Lionel Messi com o título que falta a um dos maiores jogadores de todos os tempos.
Apontada como uma das favoritas antes do início do Mundial, a trajetória da Argentina começou com uma surpreendente derrota para a Arábia Saudita na estreia. Da chance de eliminação precoce na segunda rodada, os argentinos ressurgiram sob o comando da sua maior estrela, Lionel Messi, em uma arrancada e união dignos de um roteiro de campeão.
As vitórias sobre México e Polônia na fase de grupos garantiram a classificação com a melhor campanha do Grupo C. Nas oitavas de final, a Argentina não deu chance para uma nova zebra e eliminou a Austrália
O confronto mais emocionante ficou para as quartas de final. Após abrir dois gols de vantagem sobre a Holanda, os argentinos sofreram o empate no último lance do jogo, sobreviveram à prorrogação e garantiram a classificação em uma disputa emocionante de pênaltis.
Diante do rival que eliminou o Brasil nas quartas de final, a Argentina atropelou a Croácia na semifinal e garantiu o direito de disputar a sua sexta final de Copa do Mundo, a segunda de Lionel Messi.
A França teve uma trajetória sem tantos sustos no caminho, mas, antes da Copa, havia dúvidas se conseguiria retornar à final após uma série de lesões a jogadores importantes da equipe. O corte mais traumático foi o de Benzema, eleito melhor jogador do mundo neste ano, na antevéspera da estreia.
Porém, os Bleus mostraram a profundidade de seu elenco com uma campanha dominante. Estrearam com goleada contra a Austrália e venceram a Dinamarca em seguida para garantir a classificação às oitavas. O técnico Didier Deschamps se deu ao luxo de escalar os reservas no último jogo do grupo, o que resultou numa surpreendente derrota por 1 a 0 para a Tunísia.
Nas oitavas de final, a França voltou a mostrar sua força com uma vitória por 3 a 1 sobre a Polônia e show de Kylian Mbappé, grande concorrente de Messi ao prêmio de melhor da Copa. Nas quartas, um clássico difícil contra a Inglaterra, vencido por 2 a 1 e decidido num pênalti desperdiçado por Harry Kane. Os franceses carimbaram a vaga na final com um 2 a 0 contra Marrocos.