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Gil Romero ofereceu R$ 500 para dar ‘corretivo’ em grávida

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Após chegada de Gil Romero Machado Batista, 41, na capital amazonense nesta quarta-feira (9), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deu detalhes sobre o depoimento do suspeito em relação a morte de Débora da Silva Alves, 18. O acusado disse que ofereceu um valor de R$ 500 para a jovem receber um ‘corretivo’.

A delegada Débora Barreiros deu detalhes sobre o depoimento de Gil Romero sobre o crime que vitimou a jovem Débora da Silva Alves.

“Nesse primeiro momento ele chegou a dar sua versão e de fato ele pegou a jovem para tentar tratar o assunto da paternidade e disse que compraria o berço da criança. Com isso, há levou para dentro da usina onde ele estava trabalhando e no local deixou ela sobre os cuidados de José Nilson que já foi preso, e na companhia de outra pessoa que nos ainda não identificamos. Ele teve que fazer uma ronda pela usina e escondeu a vítima com os outros em um galpão, ao retornar para ao local, a jovem já estava morta”, relatou a delegada Débora Barreiros que está a frente das investigações, sobre a versão de Gil Romero.

Gil Romero ainda afirmou que ofereceu um valor de R$ 500 para a jovem receber um ‘corretivo’ dos suspeitos para que ela parasse de falar que ele era o pai da criança que ela estava esperando.

”A ordem que ele tinha dado para o José Nilson era para que ele desse um corretivo na jovem para que ela parasse de falar que estava grávida pois ele era casado, bom essa é a versão dele, e ele diz que foi o José Nilson junto com a outra pessoa não identificada que queimou o corpo da vítima. A gente entende que esse crime foi premeditado”, enfatizou a delegada.

Sobre o bebê que Debora estava esperando, Gil Romero afirma que se aconteceu a retirada da criança da barriga da jovem, foi pelas mãos de José Nilson conhecido como ‘Nego’ e o terceiro elemento ainda não identificado.

”Ele diz que se alguma coisa de errado aconteceu no corpo da jovem foi pelas mãos de José Nilson e da terceira pessoa, não pelas mãos dele, os depoimentos de Gil Romero e José Nilson são totalmente contraditórios”, concluiu a delegada Débora Barreiros.

O caso segue sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), para localizar a terceira pessoa não identificada, que participou do crime e também para desvendar o paradeiro do bebê que Debora estava esperando.

Entenda o caso:

Conforme o delegado Ricardo Cunha, titular da unidade especializada, a vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de sua residência para encontrar o infrator, que seria o pai do bebê.

“Ele recusava, veementemente, a paternidade. No início da gravidez, ele ofereceu medicamentos abortivos à Débora e, em junho deste ano, tentou contra a vida dela pela primeira vez. Desta vez, a vítima se defendeu com uma faca, sobrevivendo ao ataque. No dia do crime, a jovem saiu para encontrar Gil Romero, com quem pegaria o dinheiro para comprar o berço do bebê, entretanto, não retornou para casa em seguida”, disse o delegado Ricardo Cunha.

O corpo da jovem foi encontrado na quinta-feira (3), por uma equipe da DEHS, em uma área de mata no Mauazinho, zona leste, após um dos envolvidos na ação criminosa indicar onde o cadáver estaria.

Vítima foi encontrada enterrada em uma cova, com os pés cortados e parte do corpo queimado. Um pano foi encontrado enrolado no pescoço da mulher. A PC/AM, disse que a vítima foi assassinada com bastante crueldade.

José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como ‘Nego’ foi preso na semana passada, acusado de participar do crime e ajudar Romero a enterrar o corpo da vítima.

Após a prisão de ‘Nego’ a polícia deu detalhes sobre o crime. Segundo as informações, a jovem teria ido ao encontro do assassino para pegar o dinheiro e comprar o berço para o seu bebê.

“A vítima se encontrou com uma pessoa e informou para essa pessoa que estava aguardando o pai da sua filha para receber o dinheiro de um berço, após isso, ela não foi mais vista, após o trabalho de investigação, confirmamos que Romero, o pai da criança, tinha envolvimento no crime”, disse o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

Sobre a participação de José Nilson no crime, a polícia relatou que ‘Nego’ era empregado de Romero e que o suspeito afirma que não matou Débora apenas participou da ocultação de seu cadáver.

“O Nego é empregado do Romero e foi chamado por ele para cometer o crime, segundo relatado pelo suspeito, a moça já estava morta quando ele encontrou ela no carro. O acusado afirma que foi obrigado a ocultar o cadáver com Romero”, disse a delegada Débora Barreiros, sobre a participação de Nego.

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