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CBA encerra 2024 com R$ 36 milhões em projetos aprovados para impulsionar a bioeconomia amazônica

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O Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) finalizou o ano de 2024 com a expressiva marca de R$ 36 milhões em projetos aprovados junto a órgãos de fomento, empresas e parceiros públicos. Desse montante, R$ 13,2 milhões serão diretamente investidos no CBA, enquanto o restante será destinado a instituições parceiras, como o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Universidade de São Paulo (USP), Instituto Mawe, Serviço Nacional da Indústria (SENAI), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Universidade Federal do Acre (UFAC), entre outras, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento da bioeconomia na Amazônia em colaboração ao ecossistema de inovação.

Segundo o diretor-geral do CBA, Márcio Miranda, o volume de recursos captados reflete o sucesso do novo modelo de gestão do Centro, que trouxe mais autonomia e segurança jurídica, além de consolidar a transformação do CBA de um centro de pesquisa biotecnológica para um centro de promoção de bionegócios.

“A mudança na forma como nos posicionamos e articulamos parcerias tem sido determinante para os avanços que alcançamos. Estamos deixando de ser apenas um polo de pesquisa para nos tornarmos um catalisador de oportunidades sustentáveis, valorizando a biodiversidade amazônica e promovendo inovação”, destacou Márcio Miranda.

Destaques dos projetos aprovados

Cinco dos seis projetos contemplados foram aprovados em editais da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), com foco em inovação, cadeias socioprodutivas, infraestrutura de pesquisa e políticas públicas baseadas em conhecimento científico.

Um dos principais projetos aprovados foi o de “Reestruturação e preservação do acervo científico do CBA”, que recebeu um aporte de R$ 7,5 milhões por meio do edital FINEP Identidade Brasil – Infraestrutura e Pesquisa de Acervos. O projeto é liderado pela equipe do Núcleo de Bioinsumos, com supervisão da Diretoria Operacional do Centro, e tem como objetivo modernizar o Biobanco de Microorganismos do CBA, que reúne mais de 3 mil espécies de bactérias e fungos, e conectá-lo com Biobancos de outras instituições da região.

A pesquisadora e gerente do Núcleo de Bioinsumos, Ingrid Reis, destacou a importância dessa iniciativa:

“Nosso Biobanco de Microorganismos é uma das maiores coleções da biodiversidade amazônica e desempenha um papel crucial na pesquisa e no desenvolvimento de bioinsumos, bioativos e outras aplicações. Esse recurso será investido na digitalização do acervo, modernização da gestão, melhoria da infraestrutura e promoção de atividades de divulgação científica. Estamos fortalecendo nosso papel em inovação, sustentabilidade e valorização da biodiversidade amazônica.”

Outro projeto de grande impacto é o CBA Open, que recebeu R$ 2,5 milhões da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O projeto visa criar um ambiente voltado ao desenvolvimento de startups e soluções inovadoras com base na biodiversidade amazônica.

Os recursos serão utilizados na reforma e adaptação do antigo hotel do CBA, que nunca foi efetivamente utilizado, transformando-o em um espaço moderno e sustentável para abrigar startups e empresas inovadoras. Entre as principais ações previstas estão obras de infraestrutura, aquisição de mobiliário, equipamentos e serviços para fomentar um ambiente de empreendedorismo e inovação.

De acordo com o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do Ministério do Desenvolvimento Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Rodrigo Rollemberg, o volume de recursos captados pelo CBA com o apoio do Governo Federal, sobretudo do MDIC, reflete o compromisso do CBA em fortalecer cadeias produtivas, gerar inovação e promovendo o desenvolvimento econômico alinhado à preservação e a sustentabilidade.

“É uma alegria ver o CBA cumprindo a sua missão de transformar vidas através da sócio bioeconomia. Unir conhecimentos técnicos produzidos nas instituições de pesquisa com os conhecimentos tradicionais produzidos pelos povos ao longo de sua existência e transformar esses conhecimentos em negócios e produtos sustentáveis tem sido o objetivo do CBA. Em 2025, queremos ver o CBA abrigando empresas e se tornando um HUB de bioinovação e bioeconomia em benefício de toda a Amazônia”, afirmou ele.

Com informações da assessoria CBA

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