Vânia Nunes da Silva, 46, a mulher que foi assassinada e esquartejada teve seu corpo incinerado em um forno de torrar farinha, de acordo com investigações da 74a Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Borba (a 151 quilômetros de Manaus).
O crime ocorreu no dia 8 de dezembro na Comunidade Foz do Canumã. Conforme a polícia, no dia do crime, Vânia e os suspeitos, Judson da Silva Ramos, 32, e David Guimarães Dias, de 24, estavam consumindo drogas juntos.
Vânia, o Davi e o Judson já andavam juntos consumindo bebidas e drogas, provavelmente teve algum desentendimento entre eles, talvez por conta de entorpecente e houve esse assassinato.
A partir daí, Judson e David esquartejaram e decidiram se livrar do corpo incinerando os restos mortais de Vânia. Eles tiveram a ideia de queimar as partes no forno de farinha da casa da família de Judson, mas quando estavam cometendo o ato, foram flagrados pelo pai dele.
“Ela estava lá no forno de farinha ainda, porque quando eles estavam fazendo a queimada, o pai de Judson chegou no local. Isso deu o start a toda essa situação, ele (Judson) disse que a ossada era de um cachorro, mas na verdade era de um ser humano”, disse o delegado Jorge Arcanjo.
O crime considerado bárbaro, revoltou a população borbense decidiram matar os suspeitos, eles foram até à sede da Guarda, invadiram pelo telhado e atearam fogo na dupla.
Em seguida, eles arrombaram a cela e quando Judson correu para sair, foi capturado e espancado. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu horas depois.
David, por sua vez, conseguiu fugir e foi preso em Manaus, enquanto desembarcava no Porto da Ceasa na última quarta-feira (11).
Com informações do portal A Crítica