Distante 1.160 quilômetros de Manaus, a cidade Eirunepé, no Amazonas, já sente o reflexo da cheia do rio Juruá, que banha o município. A prefeitura da cidade começou uma força-tarefa para construir pontes suspensas, feitas de madeira, para facilidar o acesso de moradores aos serviços essenciais, como saúde e educação. Eirunepé tem pouco mais de 30 mil habitantes. Cerca de 15 mil são afetados pelas enchente.
Segundo o vice-prefeito do município, os recursos investidos até agora são apenas da prefeitura, tanto para construção de pontes, quanto para doação de cestas básicas para famílias atingidas, além de atendimento médico e doação de remédios (ajuda humanitária).
“Estamos fazendo de tudo para dar assistência a essas famílias, seja com madeira, remédio, passarelas. Estamos passando por dificuldades, pois o rio sobe cada vez mais, e o número de famílias que necessitam de ajuda só aumenta”, afirmou o vice-prefeito de Eirunepé, Sergiony Tomaz.
Defesa Civil do Estado monitora
Núltimo sabado (23/02) a Defesa Civil do Amazonas, informou que além de Eirunepé, outros três municípios do estado decreteram situação de emergência: Guajará, Ipixuna e Boca do Acre.
Segundo a Defesa Civil estadual, a situação em Eirunepé é monitorada diariamente, através da coordenadoria de Defesa Civil do município. O envio de ajuda humanitária dependeria de um pedido formal de Eirunepé, que precisa publicar um decreto de emergência e aguardar homologação por parte do Governo do Amazonas.
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