Essa primeira transferência faz parte da ação conjunta desdobrada na semana passada por iniciativa da Sejusc que convidou órgãos do Governo, do Município e da sociedade civil e privada para atuarem emergencialmente junto aos venezuelanos indígenas e não-indígenas que não têm abrigo em Manaus.
“Alguns órgãos atenderam ao chamado da Sejusc, que, além de ser de cunho institucional é humanitário, precisa ser colocado em prática o quanto antes, haja vista que essas pessoas chegam a Manaus em estado de vulnerabilidade física e psicológica”, explica a titular da Sejusc, Eliane Ferreira também destaca a questão do período chuvoso de Manaus, que afeta, principalmente as crianças, que ficam expostas às doenças.
Prioridade – Entre as 13 pessoas que vão para o abrigo Oasis, localizado no bairro Adrianópolis, zona centro-sul, estão incluídas crianças menores de cinco anos de idade, juntamente com suas mães. “Elas apresentam doenças respiratórias e desidratação. Por isso, a transferência delas é prioridade”, informa Eliane.
A articulação para o abrigamento dos outros 123 migrantes está em andamento e, por enquanto, os atendimentos sociais e de saúde vão continuar sendo realizados no acampamento. “Estamos em busca de outros locais que já tenham infraestrutura para receber os venezuelanos. Além disso, temos que garantir a alimentação deles, o acesso à saúde e também à cidadania”, enfatiza a secretária executiva adjunta de Direitos da Sejusc, Maria de Jesus Lins.
Doações – Para colaborar com a alimentação dos migrantes que vão ser abrigados, a faculdade Fametro já sinalizou que vai doar 30 caixas de frango e a Acnur, colchões e kits de higiene.