O Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (IComp/Ufam), em conjunto com a Rede Brasil-Alemanha de Internacionalização do Ensino Superior (Rebralint), promovem, nos dias 11, 12 e 13, a terceira edição do Encontro Rebralint Norte. As programações do primeiro dia do encontro, ocorreram no Museu da Amazônia (Musa), localizado na Avenida Margarita, 6305, Cidade de Deus, onde uma delegação de estudantes, professores universitários e pesquisadores brasileiros e estrangeiros tiveram uma troca de experiência e conhecimentos tecnológicos e científicos voltados para a aplicação da Internet das Coisas (IoT) para a sustentabilidade.
Na excursão ao Musa, estudantes de diversas áreas, incluindo geologia, biologia, química, ecologia, ciência da computação, e estrangeiros de diferentes partes do mundo, como Brasil, Bolívia, Alemanha e Japão, foram imersos na relevância da preservação do meio ambiente e na viabilidade de uma convivência harmônica entre a natureza e a humanidade, desde que haja consciência da urgente necessidade de preservação.
Além disso, os participantes do Rebralint puderam detectar determinadas formas de como contribuir na preservação e monitoramento do meio ambiente a partir da internet das coisas, que é a conexão entre objetos físicos e dispositivos digitais para troca de dados e aprendizado de máquina. “A internet das coisas é um grande paradigma que pode trazer soluções interessantes e sustentáveis. Então, nós temos aqui uma multidisciplinaridade muito importante e necessária para desenvolver soluções para o meio ambiente”, destacou o coordenador desta edição do Rebralint, professor Edjair Mota.
Um dos pontos observados pelos participantes foi a utilização de sensores conectados à IoT para monitorar o ecossistema da natureza. Essa tecnologia permite coletar dados em tempo real sobre aspectos como qualidade do ar, biodiversidade e padrões climáticos, proporcionando uma compreensão mais precisa e abrangente do ambiente.
A troca de ideias e experiências entre os participantes contribuiu para o enriquecimento mútuo e para a formação de redes internacionais de colaboração. “Quando você vê alguém de fora dizendo que, assim como você, também enfrentou desafios durante sua pesquisa, é muito legal. Isso porque eles podem ajudar e fornecer insights para superar os desafios que estamos enfrentando agora. Então essa troca de conhecimentos está sendo muito interessante e conta muito”, disse o doutorando em informática do IComp, Diogo Soares.
A imersão dos participantes do Rebralint ao Museu da Amazônia não apenas fortaleceu o compromisso global com a sustentabilidade, mas também deixou um legado de parcerias duradouras e projetos inovadores que podem moldar o futuro da preservação ambiental por meio da integração da IoT e práticas sustentáveis.
As programações do evento ainda contam com palestras do professor de proteção florestal, entomologia e ecologia na Universidade de Ciências Aplicadas de Erfurt, na Alemanha, Dr. Frank Bohlander, da pesquisadora do grupo de pesquisa de sistemas do laboratório de computação da Universidade de Cambridge, Eiko Yoneki, do professor de engenharia da computação na Universitat Politécnica de València, na Espanha, Pietro Manzoni, e do cientista ambiental, Dr. Jörg Matshullat, que acontecerão ao longo de terça-feira e quarta-feira no IComp.