28.3 C
Manaus
InícioBrasilMoraes inclui Bolsonaro em inquérito sobre ataques antidemocráticos

Moraes inclui Bolsonaro em inquérito sobre ataques antidemocráticos

Publicado em

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aceitou na noite desta sexta-feira (13) o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura a autoria intelectual dos atos antidemocráticos realizados no domingo (8) e que resultaram na invasão e depredação nos prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional em Brasília.

Na decisão, Moraes entendeu que há indícios para abertura da investigação contra o ex-presidente. 

Notícias relacionadas:PGR pede inclusão de Bolsonaro em inquérito sobre ataques terroristas.Presidente do Senado entrega à PGR representação contra golpistas.“O pronunciamento do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro se revelou como mais uma das ocasiões em que o então mandatário se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às Instituições, em especial o STF – imputando aos seus ministros a fraude das eleições para favorecer eventual candidato – e o TSE–, sustentando, sem quaisquer indícios, que o resultado das Eleições foi fraudado”, escreveu o ministro. 

Defesa 

Em nota, o advogado Frederick Wassef declarou que Bolsonaro não tem relação com as manifestações e que repudia veementemente os atos de vandalismo. 

“O presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição”, declarou a defesa. 

PGR

Mais cedo, a procuradoria pediu a abertura de investigação e argumentou que Bolsonaro teria feito a incitação pública ao crime ao publicar um vídeo nas redes sociais, no dia 10 de janeiro, que tinha como tema o questionamento da regularidade das eleições de 2022. 

Na petição, a procuradoria argumenta que Bolsonaro teria feito a incitação pública ao crime ao publicar um vídeo nas redes sociais, no dia 10 de janeiro, que tinha como tema o questionamento da regularidade das eleições de 2022. 

No entendimento do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, a conduta deve ser apurada por ter ocorrido após os atos contra a sede dos Três Poderes.

Matéria atualizada às 21h34 para acréscimo da defesa do advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro

Notícias recentes

Papa ainda não está fora de perigo, diz médico

O Papa Francisco, de 88 anos, ainda não está fora de perigo, conforme anunciou...

Em Manaus, homem é preso por roubo cometido em Coari

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 14º Distrito Integrado de Polícia...

Prefeitura abre inscrições para vendedores informais no Carnaval 2025

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e...

Defesa do X diz ao Supremo que vai pagar multa de R$ 8,1 milhões

A defesa da rede social X informou nesta sexta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal...

leia mais

Papa ainda não está fora de perigo, diz médico

O Papa Francisco, de 88 anos, ainda não está fora de perigo, conforme anunciou...

Em Manaus, homem é preso por roubo cometido em Coari

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 14º Distrito Integrado de Polícia...

Prefeitura abre inscrições para vendedores informais no Carnaval 2025

A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Centro e...