A crônica esportiva do Amazonas está de luto. Arnaldo Santos, um dos nomes mais importantes do jornalismo esportivo amazonense, morreu na manhã desta segunda-feira (6), por volta das 11h, aos 86 anos. O local e os horários do velório devem ser informados em breve.
Com 56 anos dedicados ao jornalismo esportivo, Arnaldo Santos narrou quatro Copas do Mundo e diversos jogos importantes do esporte amazonense. Ele também ficou marcado pelas 19 temporadas à frente da coordenação do Peladão, maior campeonato de peladas do mundo, organizado pelo Jornal A Crítica. Em 1998, ao assumir a coordenação, foi o responsável por democratizar o torneio ao criar as categorias Feminino, o Peladinho (infantil) e a extinta categoria Indígena.
Mesmo diagnosticado com câncer no pulmão em 2016, Santos permaneceu envolvido no esporte e não deixou de acompanhar o campeonato. “Se tirarem o Peladão de mim, eu morro no outro dia. O Peladão é essa chama viva que faz a gente vibrar”, disse em uma entrevista na época. Com a melhora, ele retornou às atividades, mas nos últimos anos precisou se afastar novamente devido à saúde debilitada e à idade avançada.
Além de promover o futebol, o Peladão, sob sua liderança, se destacou por ações sociais como emissão de documentos, plantio de árvores e campanhas de doação de sangue, além de incentivar a educação de crianças por meio do Peladinho.
Arnaldo Santos faria 87 anos em junho. Mais detalhes sobre as homenagens ao cronista serão divulgados em breve.
Arnaldo Santos, um dos grandes nomes da crônica esportiva amazonense, deixa um legado inesquecível de dedicação ao esporte e impacto social
Com informações do portal A Crítica