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No mês do Outubro Rosa, Governo do Amazonas zera fila para mamografia

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No mês do Outubro Rosa, o Governo do Amazonas alcança uma marca importante na rede pública de saúde, relacionada à prevenção ao câncer de mama. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), zerou a fila para realização de mamografia, pelo sistema de regulação. O resultado deve-se, na avaliação da secretária da SES-AM, Nayara Maksoud, ao aumento exponencial da oferta do exame nas Carretas da Saúde, que têm percorrido todas as zonas da cidade.

Para as mulheres que ainda não realizaram o exame, a secretária reforça o alerta da campanha Outubro Rosa, chamando a atenção para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. “O tratamento em estágio inicial é fundamental e salva vidas”, afirmou. Nayara Maksoud reforça que a mamografia, assim como a ultrassonografia, dois exames de diagnóstico importantes, são oferecidos nas Carretas da Saúde do Governo do Amazonas.

“É só se dirigir à Carreta da Saúde mais próxima da sua casa e fazer o procedimento. Para mulheres acima de 50 anos, conforme preconiza o Ministério da Saúde, não é necessário pedido médico para realizar o exame”, explicou.

De janeiro a agosto deste ano, as duas Carretas da Saúde já realizaram 5.986 exames de mamografias, durante atendimentos em Manaus e em sete municípios do interior do Estado. Em Manaus, neste período, foram realizados 3.608 mil exames de mamografia.

As unidades móveis também fizeram uma maratona de atendimentos pela primeira vez no interior, a partir de maio. Foram contabilizados 2.378 exames de mamografia nos municípios de Itacoatiara, Rio Preto da Eva, Manacapuru, Presidente Figueiredo, Iranduba, Novo Airão e Parintins (distantes a 176, 57, 68, 117, 27, 115 e 369 quilômetros da capital, respectivamente).

A secretária da SES-AM ressalta que os atendimentos nas Carretas, além de ampliar a oferta de exames, facilita o acesso da população aos serviços da rede pública, como preconiza o Programa Saúde Amazonas, criado pelo governador Wilson Lima. “As unidades móveis proporcionam acesso rápido e fácil para as pessoas que necessitam fazer esse exame e, também, ultrassonografia, que são importantes para o diagnóstico de doenças e tratamento precoce”, pontuou.

Atualmente, as unidades estão realizando atendimentos na zona leste de Manaus. Uma Carreta está estacionada na Igreja Católica Santíssima Trindade, rua Gergelim, comunidade João Paulo 2 e a outra atende a população no Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) Elisa Bessa Freire, no bairro Jorge Teixeira, durante a ação Saúde Presente.

Orientação e prevenção

De acordo com a mastologista e diretora técnica da Fundação Centro de Controle de Oncologia (FCecon), Hilka Espírito Santo, o momento ideal para iniciar o acompanhamento por mamografia é entre os 40 e 50 anos de idade, com exames anuais. No entanto, ela enfatiza que é importante que todas as mulheres, a partir dos 25 anos, realizem exames e outras consultas de rotina para identificar um possível diagnóstico em uma fase mais inicial, aumentando a possibilidade de cura.

O principal sinal é o aparecimento de um tumor ou nodulação na mama. “A própria paciente pode identificar, através do autoexame, ou pelo profissional de saúde, ao fazer o exame clínico. A saída de secreção pelo mamilo pode ser um sinal também. Se a mama ficar com uma hiperemia; se tiver também algum tipo de tumor que machuque a pele também é um sinal diferente que precisa ser investigado”, explicou a mastologista.

Segundo a diretora técnica da FCecon, o médico, ao examinar e identificar que a paciente tem alguma alteração na mama, a encaminha para um mastologista, especialista que vai definir qual a conduta a ser adotada. “É muito importante que a mulher realize o autoexame e, quando for ao médico ginecologista, sempre solicitar o exame”, orientou.

A FCecon, vinculada à SES-AM, é referência no tratamento de câncer da região Norte. A unidade oferece cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, tratamentos que são realizados dependendo do tamanho do tumor ou caso de saúde de cada paciente.

Com informações da Secom

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