28.3 C
Manaus
InícioAmazonasPresidente Lula vem ao AM tratar da seca com prefeitos

Presidente Lula vem ao AM tratar da seca com prefeitos

Publicado em

Ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha anunciou, nesta quinta-feira, que o presidente da República deve vir a Manaus, na próxima semana, para tratar da estiagem no Amazonas com prefeitos do estado.

“O presidente Lula analisa a possibilidade de vir pessoalmente ao Amazonas para acompanhar as ações do governo federal e discutir com os municípios sobre se outras ações são necessárias”, afirmou o ministro durante sua vinda a Manaus.

Padilha participou do encerramento do Workshop de Inovação e Pesquisa na Amazônia, evento do governo federal que reuniu mais de 70 represenantes da sociedade civil e da gestão Lula, no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).

A expectativa é que Lula venha na próxima semana, ainda sem dia específico, para se reunir com prefeitos do Amazonas. Os 62 municípios amazonenses estão em estado de emergência por causa da seca. O encontro deve ocorrer no auditório da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Nesta quinta-feira, Alexandre Padilha se reuniu com a bancada federal do Amazonas no Congresso para tratar sobre a estiagem. O presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa, também esteve presente.

 Dragagem

 “Tratamos das ações que o governo já vem fazendo por meio dos Ministérios dos Transportes e de  Portos e Aeroportos, que assinaram nessa semana a ordem de serviço, mais de R$ 90 milhões para a dragagem que vai permitir o escoamento, a navegação, além das ações que a Defesa Civil já vem fazendo”, comentou.

Segundo Boletim Estiagem 2024, divulgado pelo governo do Amazonas nesta quinta-feira, mais de 300 mil pessoas estão sendo diretamente afetadas pela seca.

“O prefeito Anderson Sousa apresentou  dados [sobre a seca nos municípios] e solicitou que fizéssemos algo parecido com 2023, com recursos na saúde e assistência social. No ano passado, o governo colocou R$ 700 milhões de forma emergencial nessas áreas”, disse Padilha.

 Documento

 Durante o evento do qual participou em Manaus, o ministro recebeu um documento com 15  critérios orientadores para a elaboração, pelo governo, de um plano de inovação e pesquisa voltado para a região.

A entrega da carta aconteceu no auditório do CBA após dois dias de debates com mais de 70 representantes da sociedade civil e do governo federal.

“Temos de novo um governo federal que acredita na ciência, que acredita que a Amazônia é uma solução, e é uma solução construída pelos amazônidas”, disse Padilha, durante o workshop, nomeado Iniciativas de Pesquisa e Inovação para a Amazônia.

O discurso pró-participação de amazônidas nos debates vai na linha de um sentimento que percorreu as discussões durante todo o evento, sendo citado, inclusive, no documento final entregue a Padilha.

Ainda nos primeiros parágrafos, a declaração pontua que “uma premissa importante em qualquer projeto consistente de desenvolvimento da Amazônia é que ela tem de ser assumida e protagonizada pelas populações, setores econômicos e instituições amazônidas”.

O documento, que deve ser aprimorado antes de finalmente ser entregue ao presidente Lula, traz como primeiro critério orientador para elaboração do plano de inovação e pesquisa na Amazônia, a avaliação do impacto de projetos para gerar benefícios às comunidades amazônicas e contribuir com o desenvolvimento da região.

 Critérios

 Dentre os pontos norteadores, também estão  o alinhamento com prioridades do Estado brasileiro; valorização de mecanismos de governança e soberania da região; e o favorecimento de iniciativas baseadas na bioecomia.

O documento também sugere a inserção e permanência de profissionais da região em pesquisas sobre a Amazônia; o apoio a projetos que  fortaleçam a infraestrutura científica da região; o estímulo à cooperação de instituições; e a conservação da biodiversidade.
“Um destaque desse evento é que foi realizado aqui, com pessoas e entidades da região amazônica. Na carta entregue ao ministro, foram colocadas dificuldades, principalmente de orçamento, e o documento deixa claro que qualquer política para a Amazônia tem que ser discutida com as pessoas daqui”, ressaltou a subsecretária para a Amazônia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Tanara Lauschner.

Com informações do portal A Crítica

Notícias recentes

Adjuto Afonso cobra regulamentação de lei para navegação e critica entraves ao setor fluvial no Amazonas

Nesta quinta-feira, 14, o deputado Adjuto Afonso (União Brasil) usou a tribuna da Assembleia...

Manaus recebe a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos

De 19 a 22 de novembro, Manaus recebe a 14ª edição da Mostra Cinema...

Prefeitura de Manaus inicia processo de transição de mandato com 1ª reunião dos membros da comissão

Com a recente reeleição do prefeito David Almeida, a Prefeitura de Manaus iniciou o...

Nilton Lins e Inpa abrem inscrições para programa de pós-graduação em Aquicultura

A Universidade Nilton Lins, em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia...

leia mais

Adjuto Afonso cobra regulamentação de lei para navegação e critica entraves ao setor fluvial no Amazonas

Nesta quinta-feira, 14, o deputado Adjuto Afonso (União Brasil) usou a tribuna da Assembleia...

Manaus recebe a 14ª Mostra Cinema e Direitos Humanos

De 19 a 22 de novembro, Manaus recebe a 14ª edição da Mostra Cinema...

Prefeitura de Manaus inicia processo de transição de mandato com 1ª reunião dos membros da comissão

Com a recente reeleição do prefeito David Almeida, a Prefeitura de Manaus iniciou o...