Manaus/AM – Na cerimônia de encerramento do 4o Fórum Estadual das Casas Legislativas do Amazonas (Feclam), que aconteceu na sexta-feira (19), o prefeito de Labrea (a 852 km de Manaus), Gean Barros, cobrou da Assembleia Legislativa que ajude na viabilização do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) do Amazonas. Logo em seguida, na sua fala, o deputado Adjuto Afonso (União Brasil), que é amigo do prefeito e base do governo, argumentou que o documento está em processo de construção na Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), a pedido do governador Wilson Lima.
“O Zoneamento Ecológico Econômico está na pauta do governo Wilson Lima, sendo conduzido pela Sedecti, que tem à frente o secretário Serafim Correa, ex-prefeito e ex-deputado estadual”, disse o parlamentar, que reafirmou o interesse do governo pelo tema e não está medindo esforços para torná-lo realidade.
Segundo o prefeito Gean, essa iniciativa ajudaria a criar uma oportunidade para todo o interior e serviria de impulso ao desenvolvimento econômico dos municípios.
ZEE
O Zoneamento Ecológico Econômico é um instrumento utilizado pelo poder público com projetos realizados em diversas escalas de trabalho do território nacional.
Municípios, estados e órgãos federais executam o ZEE com o objetivo de viabilizar o desenvolvimento sustentável a partir da compatibilização do desenvolvimento socioeconômico com a proteção ambiental, já que o documento valoriza particularidades, que se traduzem no estabelecimento de alternativas de uso e gestão com vantagens competitivas do território.
“O ZEE visa o avanço na conexão entre os produtos gerados e os instrumentos de políticas públicas, com o objetivo de efetivar ações de planejamento ambiental territorial”, explicou, ainda, Adjuto Afonso.
Além de subsidiar informações para tomada de decisões e construção de políticas públicas para determinada região, o ZEE se baseia numa análise detalhada e integrada da região, considerando as potencialidades econômicas e sociais ampliando a visão na busca por alternativas que minimizem os impactos decorrentes da ação humana, considerando a capacidade de suporte do meio ambiente.
A partir dessa análise, cada unidade territorial identificada poderá receber diretrizes econômicas, sociais e ambientais, inclusive de mitigação ou correção de impactos eventualmente identificados.
Com informações da Assessoria