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DNIT decreta situação de emergência na infraestrutura aquaviária do Amazonas

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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) anunciou que irá decretar situação de emergência na infraestrutura aquaviária federal no Amazonas, em resposta ao desabamento do Porto da Terra Preta, localizado em Manacapuru (distante 78 quilômetros em linha reta de Manaus). O incidente, que aconteceu na última segunda-feira (7), deixou pessoas feridas e desaparecidas e provocou uma série de preocupações em relação à segurança da infraestrutura na região. O anúncio foi dado durante coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (8), no município de Manacapuru.

Erick Moura, diretor de infraestrutura aquaviária do DNIT, destacou a gravidade da situação e ressaltou que a medida de emergência é devido à importância de uma resposta rápida para a recuperação das áreas afetadas.

“A gente já está tomando ações na diretoria de infraestrutura aquaviária, para a gente interpretar a situação de emergência na infraestrutura aquaviária federal, sob a responsabilidade do DNIT, aqui no estado do Amazonas. Então, a gente tem que ter mais agilidade e seriedade para dar resposta a essas consequências que aconteceram nessa movimentação do solo. Vamos fazer todas as medidas necessárias para recuperar a infraestrutura aquaviária do DNIT que foi impactada nessa movimentação do solo que não é parte do terreno do DNIT”, afirmou Moura.

Ao analisar previamente as imagens aéreas da região, Moura descreve a precariedade da situação das estruturas da ponte em risco de colapso.

“A gente vê a parte naval, a ponte está pendurada, já estamos se deslocando para cá para fazer essa retirada. A gente tem receio de que a parte do retroporto seja impactada também porque quem vê na vista aérea vê que realmente por baixo o solo está bem movimentado”, disse Moura.

Para enfrentar os desafios impostos pela estiagem severa que afeta a região, Moura enfatizou a necessidade de ações imediatas.

“Então, a gente está passando uma estiagem severa. O DNIT está fazendo dragagens agora, contratos estruturados, em quatro trechos no Estado, mas a gente vê que a estiagem foi tão severa. Ela começou antes e tende a se estender bastante. Então, a gente não quer ficar inerte com a questão de iniciativa nossa”, ressaltou o diretor do DNIT.

O diretor afirmou também que o DNIT está comprometido em mitigar os impactos da situação pontuou a urgência de intervenções eficazes para formar uma infraestrutura aquaviária segura no Amazonas.

 

Erick Moura, Diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT (Foto: Daniel Brandão)

“A gente quer que isso seja uma coisa de emergência já, para a gente ter mais ação dinâmica para dar resultado o mais rápido possível. E é por isso que a gente está querendo antecipar e mitigar os impactos dessa questão da estiagem severa. Você vê que tanto os postos estão sendo impactados com questão de terras caídas e como também estamos tendo problemas de navegação nos canais de navegação no Estado”, concluiu Moura.

O DNIT segue agora aguardando as atualizações federais para formalizar a declaração de emergência e iniciar os trabalhos de recuperação.

Com informações do portal A Crítica

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