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Manaus decreta estado de calamidade pública em razão das chuvas

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O prefeito de Manaus, David Almeida, anunciou, na manhã desta segunda-feira (13), que vai decretar estado de calamidade pública em razão das fortes chuvas que atingiram a capital no último domingo (12). O anúncio ocorreu durante intensificação dos trabalhos de resgate às vítimas soterradas na rua Pinto D’Água, bairro Jorge Teixeira, zona leste da cidade.

O desmoronamento do barranco no Jorge Teixeira ocorreu em uma área de risco e atingiu aproximadamente 11 casas, que ficavam na parte de baixo do barranco. Oito corpos foram localizados no local do soterramento e três pessoas foram resgatadas com vida. Nesta parte da cidade, foram 96 milímetros de chuva, muito acima da média.

“Nós já temos contratos para essas ações e para facilitar o repasse de recursos federais, eu vou decretar calamidade pública. Inclusive, estava com o secretário nacional de Defesa Civil conversando sobre isso, e nós estaremos amanhã com o presidente (da República) levando todo o levantamento dessas áreas e do que aconteceu no dia de ontem. Já levo o decreto em mãos para o governo federal. Com isso, agiliza a tramitação da liberação de recursos”, informou Almeida.

Na ocasião, o chefe do Executivo municipal destacou ainda que a prefeitura segue em ritmo acelerado dando assistência às famílias afetadas.

“Estamos desde a madrugada aqui. Temos 74 pessoas abrigadas em uma igreja e logo serão transferidas para uma escola na rua Topázio. Nós estamos pagando o Auxílio Aluguel para todos os moradores, vamos fazer a distribuição de cestas, colchões e auxiliar naquilo que for preciso. Nós vamos iniciar os trabalhos de cima para baixo, para que possamos resolver o problema”, assegurou o prefeito.

Ainda na noite de domingo, as secretarias municipais de Segurança Pública e Defesa Social (Semseg), de Infraestrutura (Seminf),  Assistência Social (Semasc) e de Limpeza Urbana (Semulsp) e Corpo de Bombeiros iniciaram junto com os moradores, uma força-tarefa para tentar encontrar sobreviventes. A Semasc deu abrigo às famílias de casas próximas ao local do deslizamento.

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