Rodrigo da Costa, vulgo “Pipoca”, foi preso pela Polícia Civil de Belém, suspeito de envolvimento na morte do delegado da Polícia Civil do Amazonas, Aldeney Goes Alves, 47, ocorrida no 28 de outubro de 2022, em uma farmácia no Pará. A PC descartou que o delegado tenha sido vítima de uma emboscada e revelou que o objetivo dos criminosos era roubar ouro.
De acordo com o delegado David Siqueira, responsável pelas investigações, os criminosos eram uma quadrilha que atuava com o roubo de ouro e não sabiam que Aldeney Goés era policial. Assim, a polícia descartou que o delegado tenha sido vítima de uma emboscada. O inquérito foi concluído e encaminhado à Justiça.
O delegado era titular do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) e estava passando férias com a família em Belém. O crime aconteceu em uma farmácia e foi flagrado por uma câmera de segurança. As imagens mostram o delegado no caixa, sendo atendido por um funcionário do estabelecimento, quando foi abordado por dois criminosos armados.
O delegado caiu no chão e ainda conseguiu sacar sua arma, mas foi atingido com vários tiros. Após o crime, os suspeitos fugiram. O delegado ainda chegou a ser socorrido e levado à UPA da Sacramenta, mas não resistiu aos ferimentos. Vulgo “Pipoca” foi quem levou a motocicleta até o local do crime e ajudou na fuga de outros dois criminosos.
Além de Rodrigo da Costa, outras três pessoas também estão presas por envolvimento na morte do delegado: Deyvide José Santos, conhecido como “Jereba”, preso em Tocantins; Mikael de Souza, preso no Maranhão; Carolina Moraes Negrão, presa Santa Catarina.
Durante o velório do delegado, no dia 29 de outubro de 2022, agentes da polícia militar e civil prestaram suas homenagens. Na ocasião, odiretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM) da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Alessandro Albino, disse em entrevista que a perda do delegado é irreparável.
