Manaus/AM – A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), homologou a licitação com o consórcio Manaós Monitoramento para instalação dos radares de velocidade, os populares “corujinhas”. Segundo o prefeito David Almeida, os primeiros 90 dias após a implantação não gerarão multa, sendo apenas “de caráter pedagógico e educativo”.
O contrato de R$ 23,7 milhões foi publicado no Diário Oficial do Município na última terça-feira (23), mais de um ano após o processo se iniciar na Comissão Municipal de Licitação (CML). Segundo o despacho assinado pelo diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins, a empresa ficará responsável pela prestação de serviços de processamento de autos de infração, monitoramento eletrônico, através de equipamentos de controle de velocidade, restrição veicular, vídeo captura e licença de softwares para uso de mobilidade urbana.
A primeira promessa de retorno dos radares eletrônicos ocorreu no segundo semestre de 2021 após um acidente vitimar Suzie da Silva Pedrosa e Maria Eduarda Cardoso Caldas, madrasta e enteada que estavam em um carro esmagado entre duas carretas na avenida Rodrigo Otávio, zona Sul da capital amazonense. Os equipamentos deverão ser instalados em segmentos das avenidas Torquato Tapajós e na Avenida do Turismo até a rotatória da Ponta Negra, locais identificados pela alta incidência de acidentes.
A cidade está sem ‘corujinhas’ desde o ano de 2015. À época, o então prefeito Arthur Virgílio Neto (sem partido) suspendeu o contrato com a empresa Consladel após o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) identificar indícios de fraude na contratação durante o mandato de Amazonino Mendes entre 2009 e 2012. O ex-tucano chegou a prometer que retomaria o monitoramento eletrônico de velocidade, mas encerrou seu segundo mandato em 2020 sem realizar o processo de licitação.
Questionado pela reportagem da A CRÍTICA sobre quais localidades receberão os radares, o IMMU afirmou que está “em fase final do estudo sobre os pontos onde foram registrados o maior número de acidentes decorrentes por excesso de velocidade. Assim que o estudo for entregue, ele será amplamente divulgado na mídia, site e redes sociais do IMMU”.
Com informações do Portal A Crítica